quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Municípios têm prejuízos com unidades de saúde

O custo gerado pela construção de novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e as Unidades Básicas de Saúde (UBS) tem tornado inviável as contas das prefeituras. É o que revela o estudo divulgado ontem pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre o impacto dessa política pública criada pelo governo federal, com execução municipal, aos cofres das prefeituras brasileiras. O alto custo de manutenção dessas unidades de saúde é o maior inimigo para os prefeitos não conseguirem fechar as contas.
Atualmente, o País possui 445 UPAs planejadas para os municípios, sendo que 316 (71% do total) já possuem ordem de início autorizada ou obra efetivamente iniciada. Apenas 7,42% das UPA estão com os empreendimentos efetivamente concluídos, ou seja, a obra física terminada. Outras 16,6% estão classificadas em ação preparatória, em fase de preparação para iniciar a licitação, e 4,94% dos empreendimentos estão em fase de licitação de obra ou licitação concluída, mas sem ordem de serviço. No Pará, são 25 UPAs no total, com apenas cinco delas concluídas. Vinte ainda estão em obras. Nessas unidades de saúde o funcionamento é constante, com finalidade de resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame.
Em relação as UBS, onde a população recebe atendimentos básicos como consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação básica, a pesquisa identificou 10.979 unidades planejadas, com 8.148 delas com status de obras em execução. Os Estados do Norte tiveram um resultado de 1.305 obras, o equivalente a 11,89% das ações nacionais. 
(Por: Brasília: THIAGO VILARINS Da Sucursal / Pararijos NEWS)

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