quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Executado na porta de casa


Wagner Corrêa da Costa, de 24 anos, foi morto na porta da própria casa, localizada em uma vila na rua do Ranário, no bairro do Tapanã, em Belém, na tarde de ontem. Os assassinos o chamaram pelo nome e, quando Wagner respondeu, foi baleado duas vezes na cabeça. A família diz que o homem não tinha ligação com crimes, mas a polícia não descarta nenhuma hipótese.
Pessoas da mesma família ocupam todas as casas da vila onde o crime ocorreu. O investigador Sérgio Campos disse que os parentes não informaram se Wagner recebia ameaças. “Recebemos a informação de que ele estava em Belém há pouco tempo, veio de Abaetetuba. A morte tem caraterística de um crime de encomenda. Os assassinos chegaram, procuraram por ele, e o executaram. Acreditamos que a motivação possa ter sua origem na cidade natal dele”. Wagner morava em Belém havia oito meses e os motivos da mudança ainda são desconhecidos.
De acordo com testemunhas, dois homens em uma motocicleta chegaram à vila e chamaram Wagner. Ele foi morto quando se dirigiu ao portão da vila. O sargento Marcos Serrão, do 24º Batalhão da Polícia Militar, disse que o crime ocorreu por volta de 13h30. “Eles chamaram por Wagner, ele saiu e disse que era ele. Quando se aproximou, eles efetuaram os disparos. Uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionada, mas quando os socorristas chegaram ele já estava sem vida”.
O sargento Jorge Figueiredo destacou que a mesma equipe chamada para atender a ocorrência de homicídio esteve no local minutos antes, durante uma ronda. “Infelizmente, homicídio não tem hora. Provavelmente esperaram nós irmos embora para cometer o crime”.
Uma equipe de peritos criminais foi acionada para analisar o local do crime. A família da vítima tentou proteger o corpo dos curiosos, colocando lençóis no portão da vila, mas a perícia atraiu várias pessoas ao local. A equipe da Divisão de Homicídios do distrito de Icoaraci investiga o crime e espera que informações sobre ele sejam repassadas por meio do telefone 181 (Disque-Denúncia). A ligação é gratuita e o denunciante não precisa se identificar. (Pararijos NEWS)

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