segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Parada chama a atenção para transexualidade

Parada chama a atenção para transexualidade (Foto: DOL)
(Foto: DOL)
A Parada do Orgulho LGBT de Belém chegou a 14ª edição neste domingo (18). Este ano, a organização quer menos festa e mais um ato político para chamar a atenção para as questões LGBT.
“Por isso, o horário foi alterado, o percurso mudado e o número de trios diminuiu. É menos micareta. É uma nova cara da Parada”, explicou Bárbara Pastana, uma das organizadoras.
A concentração foi no início da avenida Presidente Vargas. Ao meio dia, horário marcado pela organização para a saída da caminhada, ainda era pequeno o público no local.
(Foto: reprodução/Instagram)
O tema deste ano é "Travestilidade e Transexualidade: minha vida, meu gênero, minhas regras, meus direitos" para chamar a atenção aos direitos e assassinatos de transexuais e travestis.
“Devido ao preconceito, muitas transexuais e travestis não concluem o ensino fundamental por não ter reconhecido o nome social e pelas  humilhações que são submetidas. O mercado de trabalho também há poucas oportunidades”, acrescentou Bárbara.
O jovem rapaz trans Rafael, de 19 anos, é um desses casos. Ele contou que largou a escola porque os professores não o chamavam pelo nome social. “Para conseguir um emprego como o de garçom é difícil. Ficam olhando estranho e acabam não contratando”.
Em maio deste ano, o ato da atriz Viviany Beleboni causou grande repercussão na Parada LGBT de São Paulo. Ela pareceu ‘crucificada’, representando as mortes de pessoas trans.
“A encenação foi importante para chamar a atenção. Mas o mais importante é discutir mortes reais e não uma encenação feita pra ilustrar o que vivemos”, disse Lana Araújo, trans que acompanhava a parada.
#DOLnaParada
(Foto: reprodução/Twitter)
Durante a semana, o DOL pediu aos internautas frases que eles levariam para a Parada LGBT e que mereciam ser compartilhadas.
A maioria das mensagens que chegou até o portal de notícias foi de piadas com times de futebol e classificando o evento como “uma pouca vergonha” e que “deveria acabar”, mostrando que os LGBTs ainda têm muito pelo que lutar.
(Foto: reprodução)
(DOL/Pararijos NEWS)

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