segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Faltou sorte, faltou gol


atuação tática correta, com os jogadores bem distribuídos em campo, não pode apagar um momento de insucesso do Paysandu. Sem seus dois atacantes de área, casos de Leandro Cearense e Betinho, ambos lesionados, a equipe se ressentiu de um atleta capaz de finalizar, com sucesso, as oportunidades criadas.
No primeiro tempo, Roni e Aylon tiveram chances e o goleiro evitou o gol. No primeiro lance, Roni até bateu bem. No segundo, Aylon concluiu sem força. E em outros momentos, a bola rondou a área do Vitória e faltou a conclusão.
A falta de gols atormenta o Paysandu há dois jogos. Contra o Náutico e Vitória, a equipe só marcou uma vez, apesar das inúmeras chances criadas. Ao que parece, esse tipo de problema deve monopolizar as atenções da comissão técnica na semana que antecede o próximo duelo importante, contra o Atlético-GO, fora de casa. A reapresentação do grupo está marcada para hoje à tarde.
Todos os jogadores já anteciparam que é preciso solucionar o fundamento assistência e finalização a gol. “Pecamos no último passe e não fomos felizes na hora de finalizar”, avaliou Yago Pikachu, que fez o único gol do Paysandu em Salvador. O meia-atacante Roni também identificou o entrave ofensivo. “Erramos o contra-ataque e demos o jogo para eles. Mas, o resultado não diz o que foi o jogo”, defendeu-se.
Já o meia Jhonnatan se estendeu nas análises. “O que ficou claro é que jogamos de igual para igual com qualquer equipe desta Série B”, argumentou, seguindo. “No primeiro tempo, só pecamos no último passe. Depois, conseguimos fazer um gol. Levamos três gols de bola parada e a gente tem que ter atenção nessas bolas. Eles tiveram mais sorte que a gente”, opinou. Jhonnatan salientou que a equipe não superou uma barreira. “O goleiro deles estava em uma tarde feliz e nos impediu de fazer mais gols. O sentimento foi de ter feito um bom jogo, criado chances. Quando chegamos, o goleiro deles salvou. Conseguimos marcar e jogar. Faltou um pouco de sorte para sairmos com uma vitória”.
Fundamental em campo, Fahel deu passe para o único gol bicolor
O capitão Fahel voltou a ser fundamental em um momento de gol. Autor de quatro gols na Segunda Divisão, o meia tirou do cartel de jogadas uma assistência digna de um meio-campo de categoria. No entanto, o passe não foi o tema principal das entrevistas, afinal, o Paysandu havia perdido. O atleta avaliou a partida de forma semelhante aos companheiros. “O nosso primeiro tempo foi impecável. Só não foi excelente porque não fizemos um gol. No segundo tempo, teve vacilo nosso. Com 2 a 1, tivemos oportunidade. Teve um chute do Roni, que seria a bola do jogo, mas o goleiro deles estava inspirado”.
Fahel também tocou em um assunto em que um atleta costuma se esquivar. Foi questionado a falar sobre a impossibilidade de contar com jogadores como Augusto Recife e Ricardo Capanema, lesionados - Recife está em fase final de recuperação. A saída dos volantes tornou viável a titularidade de Gilson Alves. “São características diferentes. O Capanema e o Recife são mais defensivos. E o Gilson é mais ofensivo. Isso nos obriga a resguardar a posição, mas isso é normal, questão de característica”.
O jogador concluiu a sua análise comentando sobre as ironias do futebol. “A equipe se portou bem e é até complicado falar que jogou bem e tomou três gols, mas é assim. Não soubemos fazer o gol e eles foram eficientes”, enfatizou. “Estamos de parabéns pela coragem. Em momento algum, deixamos de atacar, mesmo respeitando o Vitória. Pelo contrário. Jogamos de igual para igual. Buscamos a vitória os 90 minutos e temos que erguer a cabeça.”
(Pararijos NEWS)

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