quarta-feira, 12 de agosto de 2015

PSM do Guamá tem paralisação de 12 horas hoje

PSM do Guamá tem paralisação de 12 horas hoje (Foto: Fernando Araújo)
(Foto: Fernando Araújo)
Enfermeiros, técnicos de enfermagem e servidores que dão suporte aos atendimentos no PSM do Guamá paralisam as atividades hoje por 12 horas. Das 8h até as 20h, eles se reúnem em frente à unidade de saúde para pedir melhores condições salariais e de trabalho. A categoria disse que manterá 30% do atendimento funcionando.
Segundo uma das coordenadoras do Sindsaúde, Miriam Andrade, a categoria quer chamar atenção da prefeitura e do Governo do Estado. Para ela, tanto os trabalhadores quanto a população passam por situações desumanas no hospital. “Os servidores estão num estresse total. As condições de trabalho são as piores possíveis”. A pauta de reivindicações da categoria inclui Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração; concurso público; vale-alimentação para todos os trabalhadores e a equiparação de salário dos funcionários do PSM do Guamá com os do PSM da 14. 

DRAMA
Sentada em uma estreita escada móvel, de dois degraus, utilizada para os pacientes subirem nas macas, a dona de casa Rubia Mara Miranda, 49, aguardava desde as 13h a chegada de um neurologista no PSM do Guamá. Rubia estava com o lado direito do corpo adormecido. Os pés e as mãos formigavam. A filha, Kellen Luana de Miranda, 27, se sentia indignada. Ela conta que no corredor lotado e nas enfermarias não havia espaço para a mãe se acomodar e tomar a medicação. A senhora teria se sentido mal na manhã de ontem, quando voltava do posto de saúde, no Conjunto Satélite. Ela teria ido marcar uma consulta de rotina. No caminho de volta para casa, dentro do ônibus, ela passou mal. O esposo, Pablo Lobo Monteiro, 36, precisou levar Rubia até a Unidade de Saúde da Marambaia, mas ela desmaiou no local e foi transferida para ao Hospital Gaspar Vianna, na travessa Alferes Costa, bairro da Pedreira. Segundo a filha, nada pôde ser feito e a encaminharam ao PSM do Guamá. “Isso é um descaso total.”
Kellen conta que os funcionários do PSM informaram que o neurologista chegaria às 15h, depois às 18h. Porém, até por volta das 20h Rubia não havia sido atendida.
(Renata Paes/Diário do Pará/Pararijos NEWS)

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