quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Pará não sabe número de oftalmologistas

O Ministério da Saúde informou ontem que existe uma grande disparidade nas informações sobre especialidades médicas no Estado do Pará. Nos casos de oftalmologia, primeira área analisada, essa discrepância entre os cadastros existentes chega a 74%. Nesse estudo preliminar do ministério, foram avaliadas as informações dos documentos do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), da Demografia Médica do Brasil (CFM/CREMESP) e da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), além do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES/MS). Os dados do Pará apontam para a existência de 235, 135, 50 e 199 profissionais, respectivamente. Na comparação dos cadastros gerais que incluem residências médicas (CBO x CFM/CREMESP), a variação dessa desigualdade no Pará é a 10ª maior dentre todos os Estados.
 Já em todo o País, as quantidades registradas são 17.325, 9.862, 3.909 e 11.407 profissionais, na mesma ordem, e uma variação de 75,6%. Comparando dentro de uma mesma região, o índice ultrapassa 80% no Nordeste e Sudeste, por exemplo, o que impossibilita qualquer avaliação sobre a distribuição dos especialistas no Brasil. No Norte, esse percentual é de 52,6% - o terceiro maior dentre as regiões. As maiores disparidades estão em Pernambuco (156,4%), Rio de Janeiro (130,7%), São Paulo (94,4%), Ceará (86,2%) e Amazonas (84%).
(Pararijos NEWS)

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