quarta-feira, 5 de agosto de 2015

MST continua acampado perto da Ferrovia

MST continua acampado perto da Ferrovia (Foto: Reprodução)
Cerca de 2.200 pessoas estão acampadas próximas a Ferrovia Carajás e ameaçam bloquear o local (Foto: Reprodução)
Grupos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra das principais frentes do Pará continuam acampados às margens da Ferrovia Carajás, em Parauapebas no sudeste paraense.
A movimentação vem acompanhando diversas manifestações que vem acontecendo em todo o Brasil desde segunda-feira (3) quando o MST invadiu o prédio do Ministério da Fazenda, no Distrito Federal, na manhã desta segunda-feira (3) em protesto por reforma agrária.
De acordo com o coordenador nacional do MST, Alexandre Conceição, o grupo também protesta contra o ajuste fiscal elaborado pelo governo de Dilma Rousseff.
Ele afirma que o contingenciamento de verbas do governo retira recursos que poderiam ser investidos na reforma agrária. O MST estima que a verba destinada a reforma agrária caiu de R$ 3,8 bilhões para R$ 1,6 bilhão.
Diante da falta de diálogo e da resposta aos movimentos sociais, trabalhadores do MST de Belém, Marabá, Eldorado dos Carajás, Curionópolis, Tucumã e Xinguara estão acampados entre os assentamentos Palmares I e II a 11 quilômetros de Parauapebas e ameaçam ocupar a Ferrovia Carajás por tempo indeterminado, caso os governos federal e estadual não mantenham diálogo.
Entre as reivindicações locais dos acampados em Parauapebas, eles esperam que o governo não faça cortes drásticos no orçamento para o setor, aceleração do processo de desapropriação das áreas ocupadas, funcionamento da SR-27, a superintendência de Marabá, que continua em greve, mas sucateada atrapalhando o andamento das políticas nas áreas de assentamento e a situação se agravou com o envolvimento de servidores no programa Terra Legal, acusados de formação de quadrilha.
Segundo Pablo Nery, porta-voz do movimento, as cerca de 2.200 pessoas que estão acampadas no local ameaçam ocupar os trilhos naquele perímetro se não houver negociações com o governo estadual ou federal.
 “Estamos aguardando respostas dos governantes e da Jornada Mundial que está em Brasília, se eles mandarem, nós invadiremos”, disse ele. “A nossa intenção é garantir que a nossa pauta seja cumprida”, destacou ele.
(Pararijos NEWS)

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