quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Microempresas do Pará receberão mais recursos

Microempresas do Pará receberão mais recursos (Foto: Alberto Bitar)
A estimativa do secretário Giovani Queiroz é de que recursos para pequenos negócios dobrem (Foto: Alberto Bitar)
O Ministério do Trabalho e Emprego quer aumentar a participação do Pará no Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). Criado em 2005, o plano atende a empreendedores individuais que podem obter empréstimos de até R$ 15 mil para pagamento em 24 meses. 
Os recursos saem do sistema financeiro (os bancos são obrigados a destinar 2% dos depósitos) e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). No ano passado, o programa movimentou cerca e R$ 12 bilhões, mas o Pará ficou com apenas R$ 116 milhões. “Precisamos chegar a pelo menos R$ 300 milhões ainda neste ano”, diz o secretário de Política Pública de Emprego (SPPE) do ministério, Giovani Queiroz.
Os dados do governo mostram que os estados do Nordeste têm concentrado 50% do PNMPO, graças a ação do Banco do Nordeste. No Pará, os bancos oficiais têm feito poucos investimentos por meio do microcrédito. Para aumentar a demanda por empréstimos e facilitar o acesso aos recursos, foi realizado em Belém um seminário com líderes comunitários, secretários municipais responsáveis pela política de emprego e renda e representantes de bancos. “Estamos aqui para mudar essa realidade. Queremos que mais empreendedores tenham acesso ao dinheiro”, diz Queiroz. 
Ele explica que os recurso podem ser usados para montagem de pequenos negócios como salão de beleza, carrinhos de lanche, oficinas para conserto de motores de barco, entre outros. “Em momentos de crise, as pessoas correm para o mercado informal e esse tipo de financiamento se torna ainda mais fundamental”, afirma o coordenador do Departamento de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese/Pará), Roberto Sena.
Durante o seminário, a equipe do ministério apresentou também o programa Jovem Aprendiz, que prevê a contratação de 5% de jovens de 14 a 24 que estejam cursando ou tenham concluído o ensino médio. Eles trabalham quatro horas por dia e têm mais duas destinadas à formação. O programa já atendeu a cerca de cinco milhões e jovens. Desses, 80% conseguem emprego logo após saírem do programa.
(Diário do Pará/Pararijos NEWS)

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